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Dia Nacional de Prevenção do Cancro da Mama

O Dia Nacional de Prevenção do Cancro da Mama celebra-se a 30 de outubro, com ações de sensibilização e de informação sobre a doença.


Neste dia faz-se um apelo à mudança de comportamentos perante a doença e divulga-se informação sobre o tratamento, o rastreio, o diagnóstico e a prevenção do cancro da mama. Uma eco ou mamografia é suficiente para detetar a doença, que tem 95% de hipóteses de bom prognóstico se detetada numa fase inicial.


Cancro da Mama em Portugal


Em Portugal são detetados anualmente cerca de 6000 novos casos de cancro da mama e 1500 mulheres morrem vítimas desta doença. Apesar da gravidade dos números, a taxa de mortalidade tem vindo a diminuir ao longo dos anos.

Segundo a Direção-Geral da Saúde, o cancro da mama é o tipo de cancro mais comum entre as mulheres (não considerando o cancro de pele) e é a segunda causa de morte por cancro na mulher. Uma em cada oito mulheres portuguesas é afetada pelo cancro da mama.


Estima-se que surjam todos os anos 430 000 novos casos na Europa e que uma em cada 10 mulheres venha a desenvolver a doença antes dos 80 anos.





Prevenção do Cancro da Mama


A partir dos 40 anos, é aconselhável realizar anualmente uma mamografia por prevenção. A eficácia do tratamento é muito mais eficaz na sequência de um diagnóstico precoce.


Fatores de Risco do Cancro da Mama


Idade - probabilidade aumenta com a idade. Uma mulher com mais de 60 anos apresenta maior risco. O cancro da mama é menos comum antes da menopausa.


Reincidência do cancro da mama - uma mulher na qual tenha sido detetado cancro numa mama, tem maior risco de ter a doença na outra mama.


História familiar - o risco é agravado se a mãe, tia ou irmã tiveram cancro da mama, especialmente em idades mais jovens (antes dos 40 anos).


Alterações genéticas - alterações em certos genes (BRCA1, BRCA2, entre outros).Primeira gravidez depois dos 31 anos.


História menstrual longa - mulheres que tiveram a primeira menstruação em idade precoce (antes dos 12 anos de idade), tiveram uma menopausa tardia (após os 55 anos) ou que nunca tiveram filhos (nuliparidade), apresentam um risco aumentado.


Terapêutica hormonal de substituição - mulheres que tomam terapêutica hormonal para a menopausa (apenas com estrogénios ou estrogénios e progesterona), durante 5 ou mais anos após a menopausa parecem, também, apresentar maior possibilidade de desenvolver cancro da mama.


Raça - o cancro da mama ocorre com maior frequência em mulheres caucasianas (brancas), comparativamente a mulheres latinas, asiáticas ou luso-africanas.


Obesidade após a menopausa.


Falta de atividade física.


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